As reformas econômicas estruturais realizadas no Brasil, nos últimos 15 anos, asseguraram a estabilidade do país e ajudaram a minimizar os efeitos da crise global. Com ferramentas e programas adequados, o Brasil conseguiu reduzir a pobreza, fazer o mercado crescer e abrir as portas para investimentos internacionais. Mas o novo cenário da economia mundial requer mais do que solidez interna. É necessário que todos se preparem para a nova realidade que exige uma solidariedade global, focada no ambiente e, sobretudo, na área social.

O modelo de gestão pública implantado em Minas Gerais tem servido como referência para o Banco Mundial, como exemplo de um financiamento diferenciado, capaz de gerar resultados amplos e efetivos. Esse modelo, guiado por objetivos precisos, reforça o compromisso do Estado com as políticas públicas desenvolvidas e fortalece o elo entre o governo e todos os cidadãos.

Na América Latina, o desemprego e a informalidade são fantasmas que sempre assombram toda a juventude – um destino quase inevitável para quem não tem acesso a uma educação de qualidade. Preocupado com esse quadro, o governo de Minas Gerais tem adotado medidas pioneiras no âmbito educacional, investindo no ensino básico e no futuro do País.

Com a implantação do “choque de gestão”, Minas Gerais estimulou os debates sobre a eficiência da gestão pública, a implantação de métodos de planejamento e avaliação nesse setor e sobre o foco nos resultados. As conseqüências das mudanças conduzidas pelo Estado já foram sentidas nas áreas de educação, saúde, segurança pública e infra-estrutura.

O caminho para a juventude precisa ser traçado e preparado por um Estado realmente preocupado e comprometido com o fim da concentração de renda e de oportunidades. Em Minas Gerais, o programa Poupança Jovem está sendo implantado com o objetivo de provocar avanços significativos nas perspectivas milhares de adolescentes. É o Estado compartilhando responsabilidades e assumindo o desafio de lutar pela legítima inserção e participação social.

Responsabilidades compartilhadas e seriedade na gestão de recursos públicos são condições essenciais para o fortalecimento das estruturas democráticas de um país. No Brasil, onde a União arrecada cerca de 80% da carga tributária, a concentração de recursos fomenta a burocracia, gera desperdícios e aumenta custos de prestação de serviços. A instauração de um novo Pacto Federativo é fundamental para o desenvolvimento equilibrado do País.
 

As Parcerias Público-Privadas (PPP’s) são alternativas eficientes e seguras para a falta de recursos do governo para aplicação em grandes projetos de infra-estrutura. Minas Gerais tem apostado nesse relacionamento inédito entre o setor privado e o público, criando condições para o desenvolvimento das primeiras PPP’s do país. As parcerias estão sendo estabelecidas no setor rodoviário, em programas de saneamento básico e no sistema prisional.

A Câmara dos Deputados foi revitalizada em 2001. Nesse ano tão marcante, foram votadas medidas muito importantes, como a promulgação da emenda constitucional que limita o uso das MP’s pelo Executivo e a aprovação do fim da imunidade parlamentar para crimes comuns. O Código de Ética da Casa foi aprovado e foram criados o Conselho de Ética, a Comissão de Legislação Participativa e a Ouvidoria da Câmara. O pregão eletrônico passou a regular as compras e contratos da Casa e o E-Câmara permitiu maior integração tecnológica entre os deputados e a população. Economia, ética e participação foram os conceitos que geriram o trabalho parlamentar e marcaram essa gestão.