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Belo Horizonte, 1 de Janeiro de 2003 |
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Folha de S. Paulo , 7 de Outubro de 2007 |
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Aécio Neves
Aécio Neves é apaixonado pelo
ambiente político desde bem jovem. De uma família composta
por vários personagens que deixaram marcas na história do
Brasil, Aécio herdou características essenciais que sempre
facilitaram seu trânsito suave pela vida pública e fortaleceram
sua inegável vocação e talento político: a ousadia,
a persistência, o temperamento pacífico e conciliador, a firmeza
de princípios éticos, um amor imenso pelo seu País.
Seu respeito pelas convenções e tradições, que
o ligam a um passado que merece ser lembrado e reverenciado, não
é suficiente para prendê-lo a padrões previsíveis
de estética ou comportamento. Aécio Neves é um político
do seu tempo, interessado na nova política, hoje sustentada e restaurada
pela juventude brasileira. Ignorando preconceitos, abrindo-se às
novidades, aceitando desafios cada vez maiores, Aécio aprendeu a
tratar a política como arte e profissão, como meio de aprendizagem,
de trocas, arena de luta ideológica por um mundo mais justo e solidário.
Aécio Neves nasceu em Belo Horizonte, mas mudou-se com sua família
para o Rio de Janeiro quando tinha apenas 11 anos. Estudou no Colégio
São Vicente de Paulo e na PUC do Rio. Aos 21 anos, voltou à
sua cidade natal, a convite do avô materno, Tancredo Neves, para um
mergulho sem volta no mundo da política.
Enquanto concluía seu curso de Economia na PUC-Minas, Aécio
também trabalhou como braço-direito de Tancredo, durante a
campanha para o governo de Minas. Com a vitória do avô, tornou-se
seu secretário particular. Logo depois, participou do movimento Diretas-Já
e de toda a campanha que levou o Colégio Eleitoral a eleger Tancredo
Neves, em 15 de janeiro de 1985, presidente da República.
Essa continuação da história, todos devem conhecer...
Tancredo Neves morreu, em decorrência de uma infecção
generalizada, antes mesmo de ser empossado, em 21 de abril de 1985. Sua
última vitória política, porém, sepultou definitivamente
o período da ditadura no Brasil e inaugurou os tempos da Nova República.
Ao se despedir de Tancredo Neves, Aécio tomou para si muitos sonhos
e compromissos que ficaram suspensos no ar, parte de uma história
que não pôde ser finalizada.
Em 1985, Aécio Neves foi empossado diretor de Loterias da Caixa Econômica
Federal e presidiu a Comissão Nacional do Ano Internacional da Juventude.
No ano seguinte, foi eleito deputado federal, pelo PMDB, com 236.019 votos
(a maior votação já recebida por um político,
até então, no Estado).
Bem no início dos 16 anos de trabalho no Poder Legislativo, Aécio
participou da instalação da Assembléia Nacional Constituinte
e contribuiu ativamente com a formulação da nova constituição
– apresentando 46 emendas, entre as quais se destaca a que instituiu
o direito ao voto para os jovens entre 16 e 18 anos.
Em 30 de março de 1989, Aécio Neves filiou-se ao PSDB. Reeleito
deputado federal, em 1990, votou a favor do impeachment do presidente Fernando
Collor. Em 1992, teve sua única derrota nas urnas, na disputa pela
Prefeitura de Belo Horizonte, posicionando-se em terceiro lugar, no primeiro
turno das eleições.
Aécio casou-se com a carioca Andrea Falcão, em 1991. Desse
relacionamento, que durou cerca de sete anos, nasceu Gabriela, a sua maior
conquista e alegria.
Após ser reeleito deputado federal - pela terceira vez consecutiva,
em 1994 – conquistou a presidência do PSDB mineiro. A sua carreira
prosseguiu em ritmo ascendente. Em 1997, Aécio Neves foi eleito líder
do PSDB na Câmara. Fato que se repetiu em 1998, 1999 e 2000. Nas eleições
de 1998, foi o deputado federal tucano mais votado do País. Em 2001,
com o apoio fundamental do governador Mário Covas, Aécio elegeu-se
presidente da Câmara Federal, enfrentando fortes resistências
e articulando apoios de origens partidárias diversas.
Na presidência da Casa, Aécio Neves promoveu a votação
de inúmeras medidas que reformularam o Código Civil Brasileiro,
integrou e alinhou grupos de parlamentares, cortou gastos, revogou contratos.
Ao invés de estourar o orçamento, como era de costume, devolveu
ao Tesouro Nacional 51 milhões de reais, economizados em sua gestão.
Sua realização mais importante foi a elaboração,
defesa e aprovação do Pacote
Ético, um conjunto de
medidas que, entre outros avanços, restringiu a imunidade parlamentar
para crimes comuns.
E foi devido à sua posição, como presidente da Câmara,
que Aécio assumiu, interinamente, a Presidência da República,
em 26 de junho de 2001. Durante os três dias em que respondeu como
presidente em exercício, ele recusou-se a ocupar a cadeira presidencial
que não pôde acolher Tancredo Neves. Aécio sabia que
só deveria se sentar ali quem se credenciasse com milhões
de votos. Despachou em outra mesa e cadeira, ao lado.
Em 2002, Aécio Neves estava preparado para seu mais ousado passo
até então: a candidatura ao governo de Minas Gerais. Com sua
capacidade inigualável de estabelecer alianças, Aécio
criou uma coligação ampla e imbatível. O resultado
veio das urnas ainda no primeiro turno: Aécio obteve 5.282.043 votos,
cerca de 58% dos votos válidos.
Dando continuidade a uma gestão com taxas recordes de aprovação,
Aécio foi reeleito governador em outubro de 2007, com 7.482.809 votos,
o equivalente a 73% dos votos válidos.
Durante os sete anos de trabalho dedicado a Minas Gerais, Aécio Neves
priorizou o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada e com
organismos internacionais de crédito; a aplicação de
um Choque
de Gestão, com a adoção de métodos
gerenciais inéditos para o setor público brasileiro, que proporcionaram
o equilíbrio fiscal das contas públicas; a criação
e o desenvolvimento de projetos especiais para as áreas de educação,
saúde, infra-estrutura e segurança pública.
Os avanços foram percebidos pelo povo mineiro. Em 2009, o Instituto
Datafolha, constatou a liderança de Aécio Neves no Ranking
de Avaliação dos Governadores. Seu governo obteve 77% de aprovação
em Minas Gerais.
Interessado em contribuir com sua história e sua experiência
administrativa, Aécio tem defendido, com afinco, alguns temas prioritários
para o Brasil, como: a agilidade na votação das reformas constitucionais;
a reconstrução da Federação, com o fortalecimento
dos estados e municípios brasileiros; a introdução
de métodos de gestão pública de qualidade em âmbito
nacional.
Responsável, maduro e encantadoramente jovem, entregue a projetos
que superaram o tempo, fundados na ética e na justiça social
– Aécio simboliza a mudança, os avanços que necessitam
de contrastes, de coragem e de paixão política. E se a alegria
e a leveza continuarem sendo vistas como seus principais defeitos, com certeza
Aécio continuará se rendendo a essas tão temíveis
características. Sua jovialidade é genética. E seu
grande compromisso é com a verdade e a história.
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